quarta-feira, 21 de março de 2012

O QUE LIBERTA A MENTE? – A Oração.

Analisemos essas duas citações de Joanna De Ângelis em Jesus & O Evangelho:
Pág.53- “Através da oração identifica-se com outras ondas psíquicas e impregna-se de energias saturadoras de paz, bem como enriquecedoras de alegria de viver e de crescer no rumo da plenitude”.
Pág.220- “Porque nem sempre as criaturas soubessem como manter a vinculação com as fontes da vida, (Jesus) sugeriu a oração, que se constitui numa ponte vibratória de fácil construção por todo aquele que deseje realmente vitória sobre os sofrimentos e anelem pelo bem estar pleno. A oração é emanação do pensamento bem direcionado e rico de conteúdos vibratórios que se expande até sincronizar com as ondas equivalentes,(...) dilui as energias deletérias como renova as forças morais do ser, que alteram as paisagens mentais, emocionais e orgânicas”.
Podemos entender que aquele que direciona seu pensamento para a oração alcança um estado de paz e equilíbrio mental, se libertando de pensamentos em desequilíbrio e que estejam a lhe causar tristeza e depressão.
Portanto, a oração é um recurso essencial para direcionar o pensamento a algo ou a alguém com maior propriedade, ou ainda para desvencilhar de um pensamento inoportuno, sobretudo para as mentes vacilantes e indisciplinadas dos seres humanos. Sendo assim, a mente que ora está mais livre para ir de um pensamento nocivo a outro saudável, ainda que por breves instantes, mas já houve a ruptura com o pensamento danoso. Com a prática da oração cria-se o hábito de pensamentos equilibrados.
O ser humano está exposto a muitas informações durante a sua rotina de compromissos - no seu ambiente de trabalho, no convívio com familiares e amigos. Não é difícil então, que algumas delas possam desestabilizá-lo mentalmente, e a oração passa a ser instrumento fundamental a lhe manter o autocontrole e bem estar.

Em outro post foi dito que o amor é atributo de todo ser humano e, portanto, ele é capaz de amar a quem desejar; o que pode ser uma tarefa difícil se tratando de um inimigo. A oração facilita esta intenção e assim, pode-se cumprir o convite de Jesus:
“Amai o vosso inimigo”. Jesus
Quando se ora por alguém, cria-se um vínculo afetivo, de respeito; de alguma maneira torna-se agente de seu bem estar, e se em um momento souber que ele sofreu algum mal se acaba mesmo por sentir compaixão por ele. O exercício de orar, visualizando o desafeto de uma maneira caridosa, bloqueia o sentimento de revolta e vingança, pois a consciência não permitirá que se faça mal a ele.
A oração permite libertar-se do sentimento de ódio, transformando-o em sentimento de, no mínimo, respeito. Libertar-se do ódio é conquistar a paz.

Waldo Vieira. Projeções da Consciência, pág.84:
“O agradecimento à Deus, qual acontecera em oportunidades semelhantes anteriores, conteve a euforia contraproducente, trazendo de volta o equilíbrio, a autocrítica e a serenidade mental”.
Neste trecho, Waldo Vieira narra que experimentou uma euforia descabida em um dos seus desdobramentos e buscou na oração o equilíbrio mental que havia perdido.
Podemos aplicar esse exemplo em nosso cotidiano sempre que necessário.

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