quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

POR QUE DEVEMOS AMAR? – Inteligência e Amor se Complementam.

Para estabelecer uma relação entre inteligência e amor propomos uma situação: 
Quando se ama uma pessoa, e esta ao passar por uma dificuldade, todos os esforços são imediatamente empregados para amenizar ou debelar a sua dor. Para esse fim, o indivíduo usa toda sua inteligência, sabedoria, e se não possuir a solução do problema, irá em busca onde quer que ela se encontre.  Vemos assim proceder pais que buscam a cura de seu filho para uma doença dita incurável.

Esquecem de si mesmos, de seus próprios problemas, de futilidades e supérfluos, não medem os dispêndios nem o tempo. Aqui se vê que o amor leva a mente a realizações que o próprio indivíduo desconhecia ser capaz. Não é o caso de um pai que busca os estudos da advocacia para ajudar um filho encarcerado, ou um filho que estuda medicina na intenção de curar uma mãe com grave doença?

Somente quando a pessoa amada se encontra em paz é que se voltam as atenções a si, a sua rotina habitual. Isso ocorre tanto no mundo material quanto no mundo espiritual. As pessoas não deixam de se amar após a morte.

Quando se ama duas pessoas, obviamente o desprendimento de si e as atenções ao outro se ampliam. Novos problemas pedem mais conhecimentos para a solução deles. 
E ao se amar uma infinidade de pessoas ou de seres de quaisquer naturezas? Quanto tempo é dedicado ao outro, quantas informações devem ser adquiridas para ajudá-los! Quanto mais se ama, mais a mente trabalha em harmonia e amadurece.

O mesmo raciocínio se aplica a projetos, objetivos que são planejados e executados com amor. Tudo o que é feito com amor é primoroso, pois a consciência não aceita remendos ou imperfeições, ela busca sempre o melhor.
“Não basta não fazer o mal é preciso fazer o bem”. Cedo ou tarde a consciência pedirá por isso.

Quando há amor, cessa-se a irresponsabilidade, a má vontade, o descaso, a revolta, ou seja, tudo o que paralisa a mente. A pessoa que procura amar está sempre bem disposta para trabalhar, para aprender, para ouvir; se interessa pelas coisas e pessoas abrindo campo para o conhecimento. O amor tira o indivíduo da inércia impulsionando-o à sua evolução, nesse sentido ele é a grande força motriz do ser.
Emmanuel em Seara dos Médiuns:
“O raciocínio manda, o sentimento guia. Trazes o leme do destino escondido na mente, ocultando no peito o impulso que o dirige, porque tudo prospera aos golpes do desejo e o imã do desejo chama-se coração”.
Por que devemos amar? A resposta poderia ser: para desenvolvermos nossa inteligência mais rapidamente e na sintonia com o bem, alcançando sabedoria.

O grande amor de Jesus pela humanidade o leva a adquirir conhecimentos inconcebíveis para nós, pois é Dele a responsabilidade de conduzir e encaminhar todo o planeta. Teria Ele tempo para pensar em futilidades diante das incontáveis dores do mundo?
E não são as futilidades e o despropósito a origem do "vazio" da alma?

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