segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

POR QUE DEVEMOS AMAR? – A Boa Vontade.

O amor é um sentimento natural, inerente ao ser humano, essencial para o seu equilíbrio mental, ou paz de consciência. 
Encontramos em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XI, it. 9:
"O amor é a essência divina, e desde o primeiro até ao último ser todos possuímos nos refolhos do coração a fagulha desse fogo sagrado".
Sendo o amor um atributo do homem, pode-se aprender a amar qualquer pessoa, mesmo um inimigo, passando a ter por ele pensamentos amistosos. Amar é usar esse atributo divino inerente ao homem, e aprender a amar passa a ser um ato de boa vontade, e sem ela nada se realiza.

Emmanuel no prefácio da obra E a Vida Continua... de André Luiz, diz:
"O espírito, nós mesmos, está no governo mental da vida".
Portanto, nada sucede na vida do homem sem a sua vontade, então um obstáculo como: "não irei gostar dessa pessoa nunca", poderá ser superado se assim o quiser. 
O amor deve ser vivenciado e praticado em toda a sociedade, não apenas na família, como Jesus ensina:
"Amarás o teu próximo como a ti mesmo". "Tudo o que quereis que vos façam os homens, fazei-o também vós a eles".
Se amar ao próximo é uma tarefa difícil, necessário se faz traçar "estratégias de amor" (Patch Adams), e ela começa com o respeito pelas pessoas, a oração dirigida a quem a vontade assim determina, a compaixão.

Vejamos o que Emmanuel diz sobre a Boa Vontade:
"Boa vontade descobre o trabalho. O trabalho opera renovação. A renovação encontra o bem. O bem revela o espírito de serviço. O espírito de serviço alcança a compreensão. A compreensão ganha a humildade. A humildade conquista o amor. O amor gera a renúncia. A renúncia atinge a luz. A luz realiza o aprimoramento próprio. O aprimoramento próprio santifica o homem. O homem santificado converte o mundo para Deus. Caminhando prudentemente, pela simples boa vontade, a criatura alcançará o Divino Reino da Luz".
Mas nem sempre se tem essa Boa Vontade operante em tempo integral na vida terrena. Muitos se deixam abater pelo desânimo. Nesses momentos lembremos André Luiz na mensagem:
“Quando se observar à beira do desânimo, acelere o passo para a frente, proibindo-se parar. Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras. Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja. Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias. Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual. Procure um ambiente no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções, que lhe enobreçam os pensamentos. Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando. Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas. Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento. Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para diante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomode com a inércia em momento algum”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário