Não há nada mais difícil para um ser humano do que mudar seus conceitos, suas convicções. Os conceitos sobre como entende a vida e a vivencia em seu cotidiano; os conceitos sobre as pessoas e os conceitos sobre si mesmo. Mas tudo deve ser aprimorado tal a lei de evolução.
O maior impedimento das mudanças do ser humano é o seu orgulho. Aceitar que se está errado, aceitar que não se tem a verdade exige um alto grau de humildade.
Como promover a mudança, o aprimoramento de um ser onde o orgulho impede o discernimento que leva a aceitar e a fazer o que é correto? Apenas as palavras não serão suficientes, pois o orgulho sempre apresentará um contra-argumento. Assim o indivíduo dará as costas a qualquer tentativa de persuasão. Apenas a vivência das situações é capaz de fazer o ser humano mudar suas convicções mais arraigadas e romper as barreiras do orgulho.
Mas quais situações têm esse poder? Elas devem ser criteriosamente planejadas para obterem êxito.
Mas quais situações têm esse poder? Elas devem ser criteriosamente planejadas para obterem êxito.
O planejamento deve levar em consideração primeiramente a lei de amor e justiça de Deus; então somente pode ser realizado por quem entende as Leis divina e com imenso senso de justiça. O planejamento de tais situações deve levar em consideração todo o histórico de vida do indivíduo a ser encaminhado, ou seja, as situações anteriores vividas nas suas diversas encarnações; o ser humano é complexo e exige uma visão ampla para entendê-lo como um todo, apenas os que têm acesso a tais informações estarão aptos. E por fim o planejamento deve levar em conta o que o indivíduo pensa a respeito da vida, de si mesmo e dos seus semelhantes, e dos seus valores morais que o norteiam naquele momento; metas muito ambiciosas não poderão ser cumpridas.
“Deus não dá um fardo maior do que aquele que se possa carregar”.
Jesus.
Deus é amor, e quem ama nada impõe; Ele não violaria o livre-arbítrio que Ele próprio concedeu ao ser. Um planejamento de vida (encarnação) é oferecido ao ser humano para que, ao vivenciar a experiência, adquira maior entendimento sobre as Leis divina. Aceitá-lo é o modo mais eficiente e tranqüilo para a evolução; e podemos reconhecer esse planejamento através de meditações e reflexões sobre a vida, para enfim cumpri-lo.
A percepção de destino como fatalidade é ilógico, melhor seria considerá-lo como um projeto com metas a serem cumpridas, ou objetivos a serem alcançados.